O atual município de Porto é originado da antiga Vila de Imaculada Conceição, teve como denominação inicial de Marruás, sendo então uma simples fazenda de gado pertencente ao município de Barras. O nome Marruás surgiu devido à morte de dois Marruás (novilho reprodutor) que lutaram dois dias e duas noites até a morte, a luta iniciou na beira rio e terminou entre o morro da caiana e a lagoa grande, daí então a lagoa também passou a se chamar lagoa do marruás velho. O desenvolvimento verificado até os dias atuais deve-se, em grande parte à localização do município às margens do rio Parnaíba. A construção de casas na localidade fez com que dentro de pouco tempo se constituísse um razoável núcleo populacional. A intensa navegação no rio Parnaíba de barcos á vapores que atracavam no cais, e atraía muitos comerciantes da região, que muito contribuiu para o progresso do atual município de Porto. Um dos mais antigos moradores da localidade, O Sr. Alexandre José Soares, edificou a primeira capela, que ainda existe. Que é Igrejinha de São Francisco.
A Lei Estadual n0 970, de 25 de junho de 1920, elevou o povoado a categoria de vila, e a sua instalação verificou-se em 10 de dezembro de 1920, sendo o seu termo judiciário dependente do termo judiciário de Barras. Com a criação da comarca de Miguel Alves pela Lei Estadual n0 996 (em l920), o distrito de Marruás é desmembrado da comarca de Barras e anexado à de Miguel Alves. O decreto Municipal n0 4, de 04 de janeiro de 1931, aprovado pelo Decreto Estadual n0 1.142, de 22 de janeiro do mesmo ano, modificou a denominação do distrito de Marruás, passando a denominar-se de João Pessoa. Na época João Pessoa era governador da Paraíba e foi brutalmente assassinado. O crime teve repercussão nacional, pelo decreto lei o distrito teria que mudar de nome, então a comunidade de Marruás se reuniu e homenageara o ex-governador da Paraíba.
O Decreto Estadual n0 1.477, de 04 de setembro de 1933, transfere novamente o distrito judiciário de João Pessoa da comarca de Miguel Alves para comarca de Barras. Pela Lei n0 96, de 21 de junho de 1937, que alterou a divisão judiciária do Estado, mudou novamente a comarca do distrito de João Pessoa, passando mais uma vez a fazer parte do município de Miguel Alves. Com a publicação das disposições da legislação federal, relativas à duplicidade de topônimos das cidades e vilas brasileiras, o distrito de João Pessoa teria que mudar de nome porquê o estado da Paraíba já tinha homenageado o ex-governador colocando o nome de sua capital de João Pessoa.. por força do Decreto – Lei Estadual n0 754, de 30 de dezembro de 1943, quando foi do dia seguinte, 31 de dezembro de 1943 a comunidade se reuniu para a escolha do novo nome, alguns sugeriram o nome Alexandria, em homenagem á Alexandre Soares, já a maioria surgira o nome Porto, devido o porto no cais do rio Parnaíba, onde atracavam os barcos que navegavam de rio abaixo, rio arriba, onde o movimento era intenso, muitos visitantes chamavam o porto, de; porto de marruás, devido o porto no cais do rio Parnaíba e o distrito de Marruás. A comunidade aprovou Porto. e passou a ter a denominação de PORTO a partir do dia 10 de janeiro de 1944. sendo que por força do Decreto Lei N0 52, de 29 de março de 1938, passou a condição de cidade.
PRIMEIRAS AUTORIDADES
Prefeito: Manoel Emiliano da Silva (1920-06.10.1930)
Vigário: Lindolfo Rodrigues de Sousa Uchoa
Juiz Distrital: Otávio Fortes do Rego (1929)
Juiz de Direito: Mário dos Reis Maia (05.06.1974)